25/03/2008

Poema

Que não pretendo de você.
Joguei o limão correndo
À tua porta parou
Quando ele te quer bem
Que fará quem o deitou.

Eu pus um cravo de molho
Dentro dum copo de vidro
Resolve o teu coração
Que o meu já está resolvido.

O comboio apita às onze
Vai partir às onze e trinta
Mesmo a cantar lhe digo

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